O episódio começa de uma forma totalmente morninho, morninho. Mais ainda sim, com cara de série da HBO, ou seja só tá morno pq a primeira meia hora vai se explicativa, que foi o que aconteceu muito com a primeira temporada de Roma, que no começo era uma meia hora de explicação, mais que depois foi diminuindo até que teve episódios que conseguia fazer uma introdução (sem piadinhas) em 5 minutos.
O episódio começa a ficar realmente bom, na ultima meia hora, ali no pedaço da festa, que inclusive aparece a lindissima Lavinia Vlasak, que eu desde que vi a primeira foto dela, achava a mulher mais bonita do Brasil. E na época foi a primeira vez que eu a vi interpretando, afinal eu não assisto novela. Não deu pra analisar se era uma boa atriz, pq ela aparece muito rápido.
A cena do travesti dançando e aparecendo o dito cujo dele, foi claramente uma homenagem ao filme "traídos pelo desejo" (The Criyng game). Que foi realmente surpreendente na época. Mais enfim, a reação do latino ao ver aquilo, e tentando pegar o dinheiro pra dar pro traveco, e falando "Uma trava, que roubada", foi hilária. O surto psicopata do "Jorge" foi muito bem dirigido, que prova que até um ator (atriz?) razoavel como a Bianca Soares, pode fazer uma excelente cena desde que bem dirigido. O episódio segue muito bem, com um Marcos Palmeira bem demais, fazendo o Mandrake resolver a questão rapidamente, sem muito drama, e o tempo inteiro chamando o traveco de Jorge. O detalhe mais legal é ver a cidade amanhecendo, e ele emendando a noitada (que não foi bem uma noitada) no trabalho no dia seguinte, só que já fez isso no Rio de Janeiro, sabe o quão bacana é...
Antes que eu esqueça, mostrar o policial interpretado pelo Marcelo Serrado, só como pano de fundo, ou seja a violência do Rio só como pano de fundo acho que ficou muito bom com a série. Ah, ontem eu esqueci de comentar, no primeiro episódio tem uma discussão entre o Mandrake e ele, que a Bertinha (Maria Luisa Mendonça) diz ficar impressionada com a naturalidade que eles falam sobre uma decaptação, e a violência tomando um café da manhã. E é aí que vem a parte triste, na época que foi gravada a série realmente só se começava a se falar com essa naturalidade sobre a violência do Rio, hj é pior, é totalmente natural se falar desse jeito. Ao ponto de a gente escutar tiros no outro quarteirão perto da onde a gente esteja, e continuar uma conversa normalmente, ignorando o tiro. Triste situação que o meu lindo Rio de Janeiro chegou...
O episódio no todo, é muito bom, e eu gostaria muito de destacar que esses primeiros 8 episódios juntos custaram 900 mil reais, mesmo preço que vai custar cada um dos novos episódios. Isso mesmo, tem tudo pra ficar melhor ainda do que foi. Serão 5 episódios só, pra completar a primeira temporada, e assim daqui por diante toda série da Hbo Brasil vai ter sempre 13 episódios por temporada. Como no ano que vem a nova Alice vai ter. Acredito que se as duas tiverem um bom retorno, a segunda temporada de Mandrake pode ser ainda no ano que vem, ou em 2009. Claro, que também pode não acontecer, pq o grande projeto da Hbo ainda pode ser o seriado Tropa de elite. Mais vamos aguardar o que vai realmente acontecer.
Episódio... NOTA 8,5
Voltando ao episódio.. Eu gostei do episódio… Mais vamos ser francos logo de cara, essa tem que ser a última temporada. Uma décima quinta não faz sentido nenhum.
Inspirado nas frases do Thiago Sampaio do site teleséries, esse sim um grande fã de E.R. Ele disse que saiu 52 litros de sangue da Neela, e eu fiquei imaginando se isso é possível? Alguém perder tanto sangue daquele jeito e provavelmente não sofrer nenhuma sequela? Concordo também quando ele falou isso aqui: "Faltou algo. Faltou Ray. Quando Neela o viu sem pernas, foi imediatamente pra uma passeata. Não falou pra ninguém sobre Barnet, que, supõe-se, está sumido desde o casamento. Seria lógico que alguém tentasse ligar pra ele pra falar que Neela encontrava-se em estado grave. Morris prefiriu pedir uma pizza." Caramba!! Pior que é verdade, como eles deixaram o Ray de lado... Absurdo. E nesse ponto eu concordo com todo mundo, não acho que o personagem do Ray merecia ter suas pernas cortadas, ainda acho um exagero até hj...
Agora tem um ponto que eu discordo do Thiago, e de quase todo o público brasileiro de E.R., é o sobre o Gates, personagem do bom ator John Stamos. O ator e mais ainda o persoanagem são bem aceitos nos Eua, mais aqui no Brasil por um motivo desconhecido as pessoas não vão com a cara dele... Enfim, eu gosto do personagem, e acho que um "Rebelde" no P.S, faz bem a série.
Morris em compensação ta sendo a estrela, e realmente parece que vai dar certo ao lado do Pratt. Tá virando unanimidade... Assim como Abby, personagem que eu gostei desde que entrou em E.R., e que não era bem aceita pelos fãs no Brasil. Eu acho que não era aceita, mais pq todo mundo ficava comparando com a personagem da excelente série de comédia "Newsradio". Eu sempre separei bem isso na minha cabeça, então consegui simpatizar com a personagem desde o ínicio.
Fico na torcida pra que seja uma grande temporada, e que seja a última, pra pelo menos terminar um pouco por cima ainda. NOTA 9,0 (Pela diversão em si seria 10, mais como eu tenho que comentar a qualidade técnica, e queda que na qualidade do roteiro, essa nota que eu coloquei acho a mais justa.
OBS: Se vc quiser ver uma analise mais profunda, entendida, e de um verdadeiro fãzaço de E.R., sugiro que leia o excelente review do Thiago Sampaio no site teleséries. http://teleseries.com.br
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